quarta-feira, 5 de setembro de 2007

As marés e o tempo ...

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.Ericeira 19-08-2007 02।06 am Numa noite Calma Na praia ouvindo as ondas...
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Sigo as ondas do mar até à praia;descalço os sapatos de pano pretoe pouso os pés na areia molhada।
.Aproximo-me da água e sinto a espuma bater nos meus tornozelossubmersos em ansiedade.
.Sei que as lágrimas que chorosão cruéis como o vazio do horizonteque se despenha nos gélidos abismosà deriva num barco sem rumo.
.As espumas da incerteza começam aqui.Onde o mar me prende, fico.Onde o mar me atormenta, parto.
.Desligo o interruptor da presençae tento abstrair-me da solidão.Coloco as mãos em concha, apanho a espuma,respiro a maresia e toco com os lábios.
.Incerto como era previsível,faz-me esperar:- Abre o teu peito, roda o silêncio,e dá-me a tua mão.
.Talvez,talvez a espuma se apaixone por mim.
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MarSolTu

2 comentários:

Anónimo disse...

por cada palavra 1 sentimento...é sem duvida um dos textos mais bonitos k ja li =)um dia ainda vais eskrever 1 livro e eu vou ser a primeira a comprar x)hehe

és 1 amiguito dakeles k nem k vá pa coxixina eu vou eskecer =) um tumulo fexado e sem xave ;)loooool


beijinhuh grande***gmdt

César disse...

subscrevo a opiniao da dininha ;)

bom texto

continua

abraços